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Hoje o acordar é o despertar para a solidão
Mais uma vez os lamentos sobre o colchão
O dia não lhe traz para o café da manhã
Nem uma maçã
Todas as frutas do caminho parecem proibidas
Suas cicatrizes voltam a se tornar feridas
A busca pela cura, ainda comedida
Lhe põe a sangrar
Mármore, concreto, e cimento não deixam ecoar
O sentimento permance sem ultrapassar
Reboca todo o seu coração
Com toda razão
Vida Urbana
O que esperar?
Somos computadores
À desconectar
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